Generalidade do estilo forró pé de serra

         Na realidade tudo começa com o gênero Baião que Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira mostraram para o mercado fonográfico em 1949; tinha uma formação musical com elementos constitutivos, campos modais específicos, ou seja: era uma música “urbanizada”, um novo gênero musical.

  O sucesso de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na empreitada foi tão grande que desequilibrou o eixo da MPB no fim dos anos 40 até meados dos 50. Antes o mercado musical era lastreado no samba, rancho, choro e outros produtos do centro cultural do país na época, o Rio de Janeiro. Luiz Gonzaga colocou o nordeste no mapa (inclusive das vendas) da MPB; no auge, as prensas da gravadora RCA onde era contratado, trabalharam quase exclusivamente para seus discos.

  Dentro deste momento importante para a música nordestina Gonzaga aproveitou para lançar um sub-gênero com um formato nordestino a Marchinha Junina, também lança um novo gênero: o Xaxado. Além de divulgar outros gêneros e estilos já existentes como: o Coco, o Xote, a Marcha de Carnaval, o Maracatu entre outros.

Estilo forró pé de serra

  Apesar de pessoas que foram de fundamental importância, por que nos presentearam com registros importantíssimos, sobre fatos históricos do estilo musical Forró pé de serra, e dos criadores, como: Câmara Cascudo, Dominique Dreyfus, Tárik de Souza, entre outros. Contudo, registros sobre técnicas aplicadas, sobre percepções rítmicas executadas, influências musicais nada temos de material didático nem nas escolas, nem nos conservatórios, nem nas universidades. 

  Para compreender melhor o papel de Luiz Gonzaga e sua importância em especifico na história da música nordestina, iremos começar abordando sobre fatos cruciais, para melhor compreensão da estrutura aparentemente complexa, sobre a generalidade do estilo forró pé de serra e seus gêneros e subgêneros que aqui serão citados. Para melhor entendimento, vamos falar em especifico sobre o que é “estilo”.